quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Tudo vem de dentro

Nós somos o que vem de dentro
Nós somos a alegria
Nós somos a paciência
Nós somos a perseverança

A tristeza, a impaciência e a desistência
A comunicação, o agrado e o carinho
Somos de tudo o que vem de dentro
Mesmo o que sentimos o que vem de fora

Sentimos de dentro o que vem de fora
De dentro o que vem de fora
De dentro de fora
Dentro fora
Parabéns
Te dedico não um parabéns, mas muitos béns
muitas felicidades
muita saúde
muitas amizades
muitos anos de vida
Paz de Cristo
Amém

Vida

O princípio é o mesmo
Chamamos de nascimento
O fim é o mesmo
Chamamos de morte

O meio é diferente
Chamamos de vida
É uma linha curva
Que a traçamos
Com nosso livre arbítrio

Tem a linha da alegria
Tem a da tristeza também
Tem a linha da tranqüilidade
E a da ansiedade também

Nadamos, caminhamos, voamos
Pulamos, Olhamos, ...
Por vários tipos de linhas
Vários tipos de vidas
São iguais apenas o
Princípio e o fim.

O amor é

O amor é uma bola
Ou será um cubo.
Será ele um cilindro
Talvez uma nuvem

Também um melado
Quem sabe pregos
Ou formas de pensamentos
Mas também de ações

Uma forma de sabedoria
De saudade e de inteligência
Vamos todos comemorar
Esta alegria que brota e se alastra.

Canção

Canção que caminha
Que se espalha e ecoa
Música que invade
Nossos ouvidos nossa pele

O arrepio penetra qual onda
Passando por todo o corpo
Aquele som alegre e claro
Qual leite mugido quente

O hino entoado firme
Todos cantam a letra uniforme
Ao final batem palmas
Para a canção de louvor
A onda ondulando

O surfista deitado sobre a prancha vai
Bate os braços e vai mar adentro
Sobe e desce e caminha

As ondas sooobem e deeescem
Até que paraaam
Parecem se acalmar

O surfista sobe na prancha e nova onda vem
E ele caminhando vai
A onda sobe sobe sobe

E ele entra dentro da onda e vai
Sai do outro lado todo risonho
Mais um tubo ele consegue entubar.

O coração partido

Chegou a hora da partida da filha
O ônibus ligou o motor
Ela abraçou o pai e choraram
Mas havia a tecnologia
Logo eles poderiam se ver

O ônibus viajou um dia
Para os dois parecia um ano
Mas aquela angústia passou
Assim que ela chegou ela telefonou
E foram ao computador

Mortos de angústia ligaram a máquina
E os dois se viram na máquina de filmar
Começaram a conversar
Ficaram mais tranqüilos
Mas ainda um pouco angustiados

Não podiam se tocar
Mas podiam se ver
Mas podiam se falar
Mas podiam escrever
Mas podiam sorrir

O dia dos namorados

Hoje é dia oito de junho
Os namorados dormem
A claridade entra no quarto

Eles se espreguiçam para lá e para cá
E acordam um e acorda outro
E se beijam e se beijam

Trocam assuntos variados
Lembram a noite que passaram
Comentam o filme

Planejam o dia doze
Vão fazer uma caminhada
Vão ao Cristo Redentor

Fim de inicio de semana

Hoje é domingo
A semana se inicia
A esperança se renova
Assim como o ano novo

Hoje é segunda, terça, quarta ou quinta-feira
A semana se desenvolve
Assim como o ano fora do ano novo
Até que chega dezembro

Hoje é sexta ou sábado
A todos desejos um ótimo fim de semana
Até que chega fim de dezembro
Desejo a todos um ótimo ano novo
Saudade

Saudade rima com maldade
Também rima com cidade
Onde de tudo acontece
Também a bondade
Como o outro lado da moeda
Rima fácil da caridade
Do amor e da paixão
De tudo que é vida e idade.

A mentira

Doce sabor da verdade
Amargo sabor ao ser desvendada
Corre solta nos palácios
Das Alvoradas e das Liberdades
Nós Amantes da Verdade
Ficamos em segundo plano
Tem vergonha de nós
Só nos mostram nos tribunais
E nas páginas dos jornais
Nas nossas consciências
Em nossos travesseiros.

O jogador de futebol

O canelinha recebe a bola
Amortece no peito e a conduz
Imprime velocidade e foge do marcador

Logo aparece outro que vem feroz
Suspende os pés, mas canelinha sai fora
A bola continua

O goleiro vem correndo
Os olhos mirando a bola
Dá um pulo só

Canelinha não titubeia
Manda debaixo das pernas
A bola vai direto para o gol

Dona de casa

Lava a roupa todo dia
Possa a roupa todo dia
Lava a casa todo dia

Leva os filhos na escola todo dia
Ajuda nos para casa todo dia
Ajuda nos banhos todo dia

Estuda para escola todo dia
Vai à escola todo dia
Repete tudo todo dia

Fica de bom humor todo dia
Ajuda os amigos todo dia
Vive em paz todo dia
A vida que se quebrou


A morte vive,
A espreita de viver.
Acompanha-nos a todo o momento,
Se alegrando com o nosso sofrimento.

No padecer ela mostra sua cara.
Na alegria ela se esconde.
Ela se mostra vagarosamente,
Mas também surpreendentemente.

Não há como dela fugir,
Não há como negar sua existência.
Só sentimos o seu cheiro.

Uma fragrância suave e doce.
Que inunda todo o quarto.
O suave cheiro da dor

Fragrância do sofrimento



A fragrância do sofrimento vem devagarzinho,
Sob forma do inusitado.
Não pede licença nem avisa de sua chegada.
Apenas chega e se instala.

Por vezes vem rápido como que
Não dá tempo para um ai
Se instala sem dó

De cheiro horrível nos imobiliza.
Ficamos parados no ar.
Apenas nos dá vontade de chorar.

Adia-nos planos amorosos,
Confunde os nossos olhos.
Nossos corações se apertam de dor.

Sensibilidade amorosa


Imaginem uma pessoa
Na qual não existe a razão.
Ela é só sentimento
Todos eles a um só tempo.

É difícil viver a vida
Cada vez mais racional
Cada vez mais sem sentimentos
Cada vez mais global.

Uma barreira é sofrimento.
Superá-lo é um alívio.
Logo em seguida vem outro.
Num sem parar de dor e descanso.

Poucos o entendem a sua volta.
Ele não entende porque tão poucos.
Muitos se dizem seu amigo, onde estão agora.
Aparecem outros, humildes e sinceros.

Seu novo amor agora é velho,
Passando dificuldades mil.
Seus sentimentos são sinceros,
Também seus carinhos e dedicação.

Eles inspiram o poeta e a poetiza.
Desabrochando o que estava trancafiado.
Amor sincero amor, por tanto tempo guardado.
Peço a Deus por eles, pela suas salvações.

O que vem sorrindo

O que vem sorrindo
Vem trabalhado
Vem estudado
Vem caminhado
Vem planejado
Vem amado
Vem beijado
Vem do seu pai
Marcelo
Sentimentos suaves


Olhar meio triste e passivo.
Doce como mel.
Andar compassado.
Ouvidos atentos.

Preocupada com o amanhã,
Finge nada pensar.
Amanhã é hoje.
No seu leve viver.

Quanta falta de juízo,
Mistura-se naquele ser,
Onde tudo é seu viver.

Quanta responsabilidade,
Da aurora ao outro amanhecer
Naquele ser de amor.

Minha pequena


Quanta candura naquele pedaço de gente,
Peralta, falante e tímida gente que vive.
Sua criancice menina, sensibiliza a todos.
Com alegria que contagia em volta.

Sua força incrível contra o mau
Debela um a um a sua volta.
Não fala direito ainda,
Comendo letras, mas não palavras.

Amiga dos animais,
Poe a mão e afaga com carinho.
O animal que perto lhe chega.

Leva tombos e levanta,
Num exemplo para os mais velhos.
Papai a chama, com o sorriso saindo de sua alma.

Sensações

Quantas sensações sentimos
Nesta vida cheia de incertezas
Quantas não sentimos
Por estarmos com incertezas

Vivemos o presente.
Quer queiramos ou não.
O futuro em sua corrida louca.
A frente do presente até chegar.

O passado se distancia,
Não havendo como pegá-lo
Qual um pássaro bonito que ao longe voa.
Passando assim a vida.

O futuro no presente


Longe está o futuro no futuro,
Perto está o futuro no presente.

Longe vivo com a poesia,
Em imaginação pródiga.

Perto vivo a vida,
Em constante evolução.

Letras tomando vida,
Sentindo emoções e sensações.

Viver em letras, morrer em letras,
Reviver em letras, num ciclo imortal.