segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A vida que se quebrou


A morte vive,
A espreita de viver.
Acompanha-nos a todo o momento,
Se alegrando com o nosso sofrimento.

No padecer ela mostra sua cara.
Na alegria ela se esconde.
Ela se mostra vagarosamente,
Mas também surpreendentemente.

Não há como dela fugir,
Não há como negar sua existência.
Só sentimos o seu cheiro.

Uma fragrância suave e doce.
Que inunda todo o quarto.
O suave cheiro da dor

Fragrância do sofrimento



A fragrância do sofrimento vem devagarzinho,
Sob forma do inusitado.
Não pede licença nem avisa de sua chegada.
Apenas chega e se instala.

Por vezes vem rápido como que
Não dá tempo para um ai
Se instala sem dó

De cheiro horrível nos imobiliza.
Ficamos parados no ar.
Apenas nos dá vontade de chorar.

Adia-nos planos amorosos,
Confunde os nossos olhos.
Nossos corações se apertam de dor.

Sensibilidade amorosa


Imaginem uma pessoa
Na qual não existe a razão.
Ela é só sentimento
Todos eles a um só tempo.

É difícil viver a vida
Cada vez mais racional
Cada vez mais sem sentimentos
Cada vez mais global.

Uma barreira é sofrimento.
Superá-lo é um alívio.
Logo em seguida vem outro.
Num sem parar de dor e descanso.

Poucos o entendem a sua volta.
Ele não entende porque tão poucos.
Muitos se dizem seu amigo, onde estão agora.
Aparecem outros, humildes e sinceros.

Seu novo amor agora é velho,
Passando dificuldades mil.
Seus sentimentos são sinceros,
Também seus carinhos e dedicação.

Eles inspiram o poeta e a poetiza.
Desabrochando o que estava trancafiado.
Amor sincero amor, por tanto tempo guardado.
Peço a Deus por eles, pela suas salvações.

O que vem sorrindo

O que vem sorrindo
Vem trabalhado
Vem estudado
Vem caminhado
Vem planejado
Vem amado
Vem beijado
Vem do seu pai
Marcelo

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