segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Sentimentos suaves


Olhar meio triste e passivo.
Doce como mel.
Andar compassado.
Ouvidos atentos.

Preocupada com o amanhã,
Finge nada pensar.
Amanhã é hoje.
No seu leve viver.

Quanta falta de juízo,
Mistura-se naquele ser,
Onde tudo é seu viver.

Quanta responsabilidade,
Da aurora ao outro amanhecer
Naquele ser de amor.

Minha pequena


Quanta candura naquele pedaço de gente,
Peralta, falante e tímida gente que vive.
Sua criancice menina, sensibiliza a todos.
Com alegria que contagia em volta.

Sua força incrível contra o mau
Debela um a um a sua volta.
Não fala direito ainda,
Comendo letras, mas não palavras.

Amiga dos animais,
Poe a mão e afaga com carinho.
O animal que perto lhe chega.

Leva tombos e levanta,
Num exemplo para os mais velhos.
Papai a chama, com o sorriso saindo de sua alma.

Sensações

Quantas sensações sentimos
Nesta vida cheia de incertezas
Quantas não sentimos
Por estarmos com incertezas

Vivemos o presente.
Quer queiramos ou não.
O futuro em sua corrida louca.
A frente do presente até chegar.

O passado se distancia,
Não havendo como pegá-lo
Qual um pássaro bonito que ao longe voa.
Passando assim a vida.

O futuro no presente


Longe está o futuro no futuro,
Perto está o futuro no presente.

Longe vivo com a poesia,
Em imaginação pródiga.

Perto vivo a vida,
Em constante evolução.

Letras tomando vida,
Sentindo emoções e sensações.

Viver em letras, morrer em letras,
Reviver em letras, num ciclo imortal.

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