segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O estouro



Tudo transcorria normalmente.
Os passarinhos cantavam.
Os ônibus passavam.

As crianças brincavam
Os trabalhadores andavam apressadamente para o trabalho.
Os aposentados andavam calmamente pelo passeio.

A vida transcorria serena para todos naquela rua.
A sacola abastecia seus fregueses,
O supermercado também,

De repente tudo mudou.
As crianças corriam e gritavam em uma só direção.
Os aposentados corriam,

Os fregueses voltavam correndo.
Assim como os fatos da nossa vida.
Ocorrera uma grande explosão.

Lua da minha vida


Lua da minha vida.
Iluminai meus caminhos,
nesta noite sem rumo.

Acalmai meu coração
E meu semblante de tristeza.
nesta vida cheia de percalços.

Oh minha amada,
Mostre -me seu lado escuro,
de lá nada sei nada sinto.

Derrame seu olhar prateado,
Beije-me com seus cálidos lábios,
Abraça-me fortemente.

Lua, mistura de ser e não ser humana.
Sempre presente e atenta,
Aos meus movimentos atônitos.
Eu sinto sua falta


Eu sinto a sua mão em meus braços,
Mas você não está nem aí.

Eu sinto meus cabelos sendo acariciados,
Mas você não está nem aí.

A minha mão sente a sua,
Mas você não está nem aí.

Eu enxergo seus olhos,
Mas você não está nem aí.

Eu me deleito com seus sorrisos,
Mas você não está nem aí.

Eu me alegro com seus risos fartos,
Mas você não está nem aí.

Eu sinto você em todo o meu corpo,
Mas você não está nem aí.

Eu sinto sua alma,
Mesmo você não estando nem aí.

Alô sua alma, alô minha alma,
Estamos sempre juntos neste nosso amor.

Aquele amor


Muitas das vezes eu chegava primeiro
E podia ver aqueles passos… devagar,
Irradiando singela beleza.
Aquele corpo sinuoso exalando um perfume suave.
Aquele espírito de criança.
Aquela alma sublime.
Aquele amor.

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